domingo, 11 de novembro de 2012

O QUE É MILITAR?


Li hoje a noticia de Guiné-Bissau, (Lusa) em que - A embaixada dos Estados Unidos em Dakar exigiu que as autoridades de transição da Guiné-Bissau a tomarem medidas concretas "para combater o clima de impunidade que existe no país há já muito tempo e em muitos governos", referindo- se a propósito do "aparente assassinato de Luís Ocante da Silva, esta semana", um ato que a embaixada condena.

Os militares também foram apontados como tendo sido os autores dos espancamentos, em finais de outubro, de dois políticos guineenses. A chefia das Forças Armadas da Guiné-Bissau negou o envolvimento e prometeu investigar. será?

Respostas:

O miliatr não é agente público. Não expõe opinião da união ou do Estado.

Essa atuação é própria dos títulares dos cargos eletivos a saber:

Presidente da Republica, os Deputados (ANP), e os governadores no caso Guiné Bissau.

O militar não é agente Administrativo. Não cabe a ele prestar seus serviços às atividades burocraticas do Estado.

O militar não é servidor públco. Não mantém com poder público mera relação de trabalho de natureza clássica: estatuario ou celetista. Ainda porque os militares não serve, age mediante o impulso de agentes politicos, aqueles que receberam mandatos eleitivos em pleitos cívicos. Militares é, conceitualmente o agente público diferenciado.

cumpre, como agente público as elevadas funções de de preservar e defender os principios republicanos e, portanto, inerentes ao moderno Estado de Dereito, mediante subordinação à rígida hierarquiae a mais firme disciplina.

Cumpre ao militar permitir um bom fluxo do processo Politico Democrático desobstruindo- o, sempre que necessário, em defesa dos principios republicanos e, em momentos extremos, mediante o usode meios dissuasórios.

Agora não bastasse fazer comparação mas, se aqui no São Paulo morre a cada dia 12 -13, policial por dia, na Guiné-Bissau os Politicos são espacado a cada dia até a morte por mando do Comando militar, todo isso por controle de posse de Droga.




 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Bolama Está De Luto


Foi confirmado no domingo passado dia 28 a captura do tal capitão PANSAU NTCHAMA, que terá comandado um ataque a um unidade de exército Guineense.

 PANSAU NTCHAMA foi captura na ilha de Bolama e que provocou 5 mortes, desses 5 dois ( 2 ), são bolamenses estes conhecidos como: Amado e Ença, o  PANSAU, foi transportado para Bissau, segundo,  Daba na Walna revelou que Pansau Ntchama vai ser julgado no Tribunal Militar, sobre o seu alegado envolvimento no ataque ao Quartel de Para-comandos, em Bissau, sim eu concordo mas, ficou um detalhe, agora eu pregunto porque não julgamento dos outros 3 que foram brutalmente espancados, executados e jogados no Rio, isso se chama homicídio doloso quando há intenção de matar, é crime esses autores tem que ser julgados também, porque o povo não precisa de uma quadrilha criminosa nas Forças Armada.

Somos bolamenses não temos medo da água, agora só falta juntar povo de Bolama num barco e jogar no Ociano.

 
E isso tudo demonstra a fraca justiça (injustiça) do nosso estado, sobre tudo da Procuradoria Geral da Republica de Guiné Bissau.

Claro que eu sou contra qualquer tipo de golpe, vale apena fazer retrospectiva começando desde golpe de 1980, protagonizado pelo então comandante NINO VIEIRA.

 
Consequentemente em 1998 outro golpe de estado este liderado pelo o então Brigadeiro General ANSSSUMANE MANÉ, o cargo do presidente ocupado pelo Kumba Yala mas, este acabou por ser derrubado pelos Militares.

 
Nos últimos tempos, a Guiné-Bissau foi sendo referenciada como um Narco-Estado, dominado pelos barões da droga com a conivência do poder.

 
O assassinato de Nino Vieira é mais um triste voltar de página na história de um país onde a estabilidade política e social se transformou praticamente num mito. 'Nino' Vieira entrou na Guiné-Bissau ilegalmente, num helicóptero armado, de um país vizinho em 2005, e candidata-se às eleições presidenciais, tenho ganho o sufrágio na segunda volta com 52,35 por cento dos votos. No entanto, o País costuma não ouvir sua maiores intelectuais quando procura por ideias e soluções para seus problemas. Ela despreza parte significativa de sua inteligência e não sabe utilizar a força crítica de seus acadêmicos a seu favor.

Pois refiro me os casos anteriores, 17 Outubro 16.07.86, in Nô Pintcha” “ O Tribunal Militar Superior condenou à pena de morte por fuzilamento Paulo Correia, ex- Primeiro Vice-Presidente do Conselho de Estado. O ex-ministro da Justiça e Poder Local, considerado pelo Tribunal figura principal da falhada tentativa de golpe de Estado de Outubro do ano passado, “Caso 17 de Outubro”, foi condenado à pena capital juntamente com Viriato Rodrigues Pã, Binhanquerem Na Tchanda, Tagme Na Wae, Wagna Na N’Fade, Pedro Ramos, Braima Bangura, K’Pas Kull, Sae Braia Nhakpa, Lamine Cissé, N’Bana Sambú e Malam Sané.

 
Muitos temem que isso seja uma forma insidiosa de "cooptação". Melhor seria lembrar que todos os países que realizaram verdadeiro desenvolvimento social só o conseguiram quando tiveram figuras públicas dispostas a escutar o que seus intelectuais e artistas tinham a dizer --mesmo que essas falas nem sempre fossem música para os ouvidos dos que estão do outro lado. Há uma escuta do dissenso que deve ser aprendida.

 

sábado, 27 de outubro de 2012

"Bolama" Palco de Violencia Repressão e Tortura

A violência, repressão, medo, tortura dessa vez foi a Região de Bolama, 150 homens fortemente armado do Comando Militar, desembarcaram no cais de Bolama, colocando o povo Bolamense em pânico violando as casas a busca do tal "PANSAU NTCHAMA" pelo menos foi confirmado, DOIS ( 2 ), jovens espancado (Amado e o Lenhas ), somando 3 pessoas de Bolama espancado pelo Comando Militar, tudo isso foi no passado  terça feira dia 25 outubro.
A final estamos em pleno século XXI, numa era que se chama pós modernidade, onde a educação produção de conhecimento e a sua disseminação são extremamente importante e valorizada, nenhum País se faz com a violência muito menos com a ditadura repressão ao povo.
Queremos paz sossego e estabilidade; estamos farto de a cada 30 dia inventona de Golpe de estado, esse último que não tem as provas  suficiente já vão duas semanas sem achar o tal de “PANSAU” para apresentar as provas do Golpe ao povo.
Quem conhece o PANSAU em Bolama?
Nós queremos a educação, saúde, empregos na nossa ilha não repressão, não censura!!! Agora queremos que a Justiça seja feita. 
No entanto nós filhos de Bolama repudiamos esse tipo de ato cavardes que o tal de Comando Militar, está fazendo com os bolamenses, se continuassem desse jeito, estou de acordo para criar um Movimento para Libertação de Bolama (M.L.B) 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012


12 de Abril de 2012 se transformou o Estado de Guiné-Bissau numa ditadura, censura perseguição e repressão contra o povo.

Adelino Injai (Dydi) é nome dele,  esse jovem umilde batalhador  apaixonado por seu profissão (Mecanico) é alvo dos ditadores corruptos, terroristas, que  provalvelmente está sendo torturado,  espancado. o jovem estava trabalhando numa das vila (Quinhamel) arredores capital Bissau, onde foi surpreedido por homens formente armados provalvelmente a mando do tal Comando Militar, para ser levado a um lugar que nem niguem sabe.

chega, chega, chega  de barbaridade crimes impunidade na guiné Bissau já está mais de que na hora de ONU mandar Boinas azuis é o nome pelo qual são conhecidas as tropas multinacionais que servem para a resolução de conflitos internacionais em países envolvidos em conturbação social.

se a ”Justiça” tem por missão garantir e promover a cidadania, a justiça e a segurança pública, através de uma ação conjunta entre o Estado e os seus concidadãos, viemos aqui a pedir a comunidade internacionais intervir, ONU, UE, CEDEAO, CPLP,  Para que haja dialogo entendimento na resolução de problema Guineense.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Brasil defende que haja uma plataforma comum para que a Guiné-Bissau volte a receber assistência internacional. Um governo de transição assumiu a administração do país, após uma junta militar ter levado a cabo um golpe de Estado a 12 de Abril.

Em entrevista à Rádio ONU, a embaixadora do Brasil junto das Nações Unidas, Maria Luiza Ribeiro Viotti, que também preside a estratégia da Comissão de Consolidação da Paz da organização para a Guiné-Bissau, falou sobre a necessidade de mudanças.

Parceiros

"Estamos procurando reunir os países que são os principais parceiros da Guiné-Bissau para estabelecer uma plataforma comum que permita a retomada da assistência mas é preciso que haja mudanças no país. Em primeiro lugar, foi instalado um regime de transição que não é reconhecido internacionalmente e que não tem condições mínimas de responder às necessidades políticas internas. Então, é preciso que haja mudanças e, também, uma plataforma comum entre os parceiros do país para apoiar mudanças que vão na direção correta", frisou.

Segundo analistas, a atual liderança da Guiné-Bissau divide opiniões da comunidade internacional. Se por um lado a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa defende a reinstalação do governo deposto, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, apoia as autoridades de transição.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012


Hoje é o dia de aniversário do pai da nacionalidade ou
seja de libertação de Guiné e Cabo-Verde.


“Essa luta
(…) sejam quais as forem as formas que assume, reflete a consciência ou a
tomada de consciência de uma identidade própria, generaliza e consolida o
sentimento de dignidade, reforçado pelo desenvolvimento da consciência
política, e vai beber às culturas das massas populares em revolta uma das suas
principais forças. ”
Amílcar Cabral

Amílcar Cabral nasceu na Guiné Bissau (Bafatá) no dia 12
de Setembro de 1924, e mudou-se para Cabo Verde ainda muito jovem. Estudou no
Mindelo, S. Vicente. Viajou para Portugal nos anos 40 para fazer um curso,
regressou para Bissau e com outros companheiros fundou o Partido Africano para
a Independência da Guiné e Cabo Verde - PAIGC. Cabral viria a ser brutalmente
assassinado em Conacri por dois membros do seu partido a 20 de Janeiro de 1973.

“Cabral ca morri, Cabral e liberdadi”,
pois Cabral continua vivo na história de Guiné-Bissau. Cabral trouxe-nos a
liberdade, a alegria, e o orgulho em ser Guineense africano.
Cabral é a nossa história, o nosso passado, mas Cabral irá sempre estar no
nosso presente e fazer parte do nosso futuro.

A coisa tá feia hein...Guiné-Bissau: Primeiro-ministro de Transição assume controlo do SIS

Bissau - O Primeiro-ministro de Transição, Rui Barros, assumiu o controlo da Direção-geral de Serviço de Informação de Segurança (DG SIS) da Guiné-Bissau.

O atual Diretor-geral desta instituição, Serifo Mane, já efetuou despachos conjuntos com o Chefe do Executivo de Transição, há mais de dois meses.

Este fato foi confirmado à PNN por uma fonte da DG SIS. Contudo, Serifo Mane tinha sido nomeado e empossado pelo atual ministro do Interior, que se ocupava hierarquicamente dessa instituição.

A medida não tinha entrado em vigor, apesar de a lei ter sido aprovada pela Assembléia Nacional Popular, promulgada a 22 de Junho de 2010 pelo então Presidente da República Malam Bacai Sanhá e publicada no Boletim Oficial Número 25.

Com as novas regras, compete ao DG SIS, de entre outras atribuições, informar o Primeiro-ministro acerca do resultado das suas atividade, assim como elaborar estudos e preparar documentos de acordo com as suas orientações.

No que diz respeito às competências do Presidente da República, cabe-lhe nomear e exonerar sob proposta do Governo, ouvido o agora Conselho de Segurança Nacional, integrado pelo Primeiro-ministro, o Procurador-geral da República e o Diretor-geral de Serviço de Informação de Segurança.

A DG SIS é composta por um Diretor-geral e dois Diretores-adjuntos que são igualmente responsáveis pelo serviço de Inteligência Interna e Externa, nomeados e exonerados pelo Primeiro-ministro, sob proposta do Diretor-geral, o que não foi o caso da atual direção do SIS.

De referir que a implementação na prática destas novas diretrizes era um dos conflitos com o então Presidente da República, sobre quem controla quem.

sábado, 8 de setembro de 2012

Presidente moçambicano recebe delegação para analisar a crise na Guiné-Bissau

para analisar a crise na Guiné-Bissau Maputo - O Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, recebeu, esta quinta-feira, 6 de Setembro, uma delegação conjunta da União Africana e das Nações Unidas, para analisar a crise na Guiné-Bissau. Após o encontro com Chefe de Estado, o Director da Divisão África II do Departamento dos Assuntos Políticos da ONU, João Bernardo Honwana, falou aos jornalistas. «Nós estamos num processo de consulta com países da CEDAO e países membros da CPLP. Tivemos consulta também na sede da União Africana para tentar colectivamente encontrar uma solução para a crise da Guiné-Bissau. Esta é uma delegação conjunta entre a União Africana e as Nações Unidas, e Moçambique foi uma das etapas destas consultas que temos estado a realizar. O Chefe de Estado moçambicano encorajou-nos a continuarmos nesta busca de soluções. Este é um trabalho que deve ser conduzido entre diferentes actores internacionais e nacionais. O Presidente de Moçambique deu-nos vários pontos de vista de diferentes aspectos da crise na Guiné-Bissau e encorajou-nos a continuar nesta missão».Para João Bernardo Honwana, a situação actual neste momento, naGuiné-Bissau, está praticamente paralisada. «Existe um Governo de Transição cuja capacidade operacional é bastante reduzida. Existem diferentes aproximações à solução para a crise. O que nós estamos a tentar fazer é trazer as diferentes posições para uma posição comum da comunidade internacional, para que possamos, em conjunto, tornar os nossos esforços úteis aos guineenses». Por outro lado, João Bernardo Honwana, disse que a solução do problema da Guiné-Bissau terá que vir dos próprios guineenses e a comunidade internacional tem um papel importante de apoio, de aconselhamento e de tentar utilizar experiências adquiridas noutros contextos para que se encontre uma solução durável e viável, que permita o país avançar. De referir que a delegação vai passar por outros países da CPLP para continuar a fazer consultas sobre possíveis soluções para o conflito na Guiné-Bissau.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Uma das Consequencia de Golpe de Estado

Fundo Mundial suspende apoios à Guiné-BissauBissau - O Fundo Mundial anunciou a suspensão do seu apoio no que diz respeito ao combate à Sida, Malária e Tuberculose na Guiné-Bissau.«Recebemos uma carta que invoca a chamada segurança adicional em que coloca o país, o que quer dizer passa diminuir o seu apoio em todas as actividades aprovadas anteriormente». A informação foi confirmada à PNN esta terça-feira, 4 de Setembro, por Umaro Ba, diretor-geral de Prevenção e Promoção da Saúde. «O Fundo Mundial invocou como motivo o risco em que se encontra o país devido à situação política, o que tem criado um impacto negativo para nós», disse Umaro Ba. Apesar de indicar que se trata de uma situação que vem sendo débil em termos de desbloqueamento de fundos, este responsável informou que o golpe de Estado veio complicar ainda mais a situação. «Se dentro de pouco tempo não conseguirmos medicamentos para o tratamento dos doentes com sida vamos entrar em ruptura porque certos medicamento já estão a faltar. Temos que criar uma nova fórmula para solucionar o problema», disse o responsável.Perante estes factos, Umaro Ba sublinhou ainda que o problema da sida, tuberculose e Paludismo ainda continuam a constituir-se como agentes de riscos para a saúde em África, particularmente na Guiné-Bissau.Em termos de saída para esta situação, Umaro Ba informou que o Fundo Mundial solicitou ao Governo da Guiné-Bissau no sentido de elaborar um programa de urgência, com vista a atenuar a propagação de epidemias no país. «Estou convencido de que o Governo não vai ter capacidade para cobrir todas as necessidades, uma vez que se trata de valores na ordem dos milhões de euros».Trata-se de uma situação que o diretor-geral de Prevenção e Promoção da Saúde considerou muito preocupante para a saúde pública dos guineenses. «Estamos preocupados porque estão abertas as janelas para factores de multi-resistência e adaptação dos vírus ao medicamento, em escalas que não podemos determinar», advertiu Umaro Ba.Recorde-se a União Europeia é o principal financiador do programa do Fundo Mundial, estimado em mais de 60 milhões de dólares, verba disponibilizada de forma faseada.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Comissão eleitoral confirma vitória de presidente em Angola


Democracia é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. por sua vez, é um conceito de difícil definição, fundamentado na noção de uma comunidade política na qual todas as pessoas possuem o direito de participar dos processos políticos e de debater ou decidir políticas igualmente e, na acepção moderna, na qual certos direitos são universalizados a partir dos princípios de liberdade de expressão e dignidade humana. No entanto Angola vem mostrando amadurecimento na sua terceira eleição desde o fim de uma guerra civil de 27 anos --iniciada em 1975, logo após independência de Portugal e cessada em 2002--porém, será a primeira após a promulgação da Constituição de 2010.
essa é um exemplo para a nossa querida Guiné Bissau, apesar de 33 anos no poder, o Presidente Angolano José Eduardo dos Santos, mas é povo quem decidi...
A Comissão Eleitoral de Angola confirmou nesta segunda-feira a vitória do partido MPLA, do atual mandatário José Eduardo dos Santos. Com isso, ele se torna o presidente eleito do país para mais cinco anos de mandato após 33 anos no poder.O MPLA obteve 72% dos votos, contra 18,6% do opositor UNITA e 6% do movimento Casa, de figuras que saíram do governo. O pleito ocorreu na última sexta (31).Como líder do partido MPLA, Dos Santos assume a presidência, conforme a reforma eleitoral da Constituição de 2010. Na votação, ainda foram escolhidos os 220 membros do Parlamento.No entanto, a oposição acusou o governo de fraude e se declarou disposta a contestar o processo eleitoral na Justiça.Esta é a terceira eleição em Angola desde o fim de uma guerra civil de 27 anos --iniciada em 1975, logo após independência de Portugal e cessada em 2002--porém, será a primeira após a promulgação da Constituição de 2010.FAVORITONo poder desde 1979, Santos é líder do MPLA, de origem marxista, e favorito absoluto. A campanha foi feita pelo marqueteiro petista João Santana, que adaptou para Angola bandeiras como o Minha Casa, Minha Vida.Com US$ 31 bilhões de reservas cambiais originadas pelo petróleo, Angola é um investidor rico, apesar de figurar no 148º lugar do Índice de Desenvolvimento Humano da ONU (em 187 países).Impulsionada pelo petróleo, a economia angolana deverá crescer 17% este ano, segundo o FMI.O país ainda é apontado por ONGs como Human Rights Watch e Transparência Internacional como um dos mais corruptos do mundo. Enquanto isso, 68% dos 20 milhões de angolanos vivem com menos de US$ 2 por dia.

Ministro das Relações Exteriores do Brasil propõe em Cabo Verde concertação entre Cedeao e CPLP para estabilização da Guiné Bissau

A situação sociopolítica na Guiné-Bissau foi um dos temas em destaque nas conversações de António Patriota com o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores. Praia - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, António Patriota, fez sexta-feira uma breve visita a Cabo Verde para manter conversações com o seu homólogo cabo-verdiano, Jorge Borges, sobre a cooperação bilateral e trocar impressões sobre as grandes questões regionais e internacionais da atualidade. A deslocação do chefe da diplomacia brasileira a Cabo Verde inscreve-se também no âmbito da concertação político-diplomática que o governo do Brasil está a levar a cabo com países amigos tendo em vista a próxima Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), a ter lugar este mês, em Nova York. O ministro das Relações Exteriores do Brasil chegou à Cidade da Praia proveniente do Senegal, onde também manteve encontros com os governantes deste país. A situação sociopolítica na Guiné-Bissau foi um dos temas em destaque nas conversações de António Patriota com o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores. A este propósito, o chefe da diplomacia brasileira revelou aos jornalista que ele tem estado a conversar com homólogos de vários países no sentido de juntos encontrarem estratégias capazes de produzir resultados concretos em termos de estabilização e que possam garantir a democracia e as condições de desenvolvimento naquele país lusófono. Para o efeito, António Patriota propõe a realização de "um diálogo construtivo e uma coordenação que esperamos ser a mais eficaz possível entre a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)". O chefe da diplomacia brasileira considera que Cabo Verde, "um país que tem participação nesses dois mecanismos", tem um papel importante a desempenhar no diálogo que deve existir entre a CEDEAO e a CPLP para a resolução da crise sociopolítica que se instalou na Guiné-Bissau, após o golpe de Estado de 12 de abril passado. O ministro brasileiro das Relações Exteriores disse que o Brasil gostaria também de trabalhar em Nova York "sob o guarda-chuva das Nações Unidas, porque afinal o Conselho de Segurança se pronunciou sobre a situação na Guiné-Bissau, adotou uma resolução e encomendou a coordenação entre diferentes mecanismos, envolvendo também a União Africana". Também o ministro das Relações Exteriores de Cabo Verde, Jorge Borges, acredita que a Assembleia Geral da ONU poderá ser um momento oportuno para, mais uma vez e de uma forma coordenada, tentar encontrar uma solução para aquele país da CPLP. "A nossa preocupação é que essa situação de impasse não pode continuar, não pode prevalecer, atendendo que os impactos sobre a vida e o desenvolvimento do país são bastante fortes e negativos, pelo que nós pensamos que, de facto, vamos todos continuar a trabalhar para melhorar essa situação", sublinhou. A reativação dos mecanismos da Zona de Paz e Cooperação no Atlântico Sul (ZOPACAS) foi igualmente tema da conversa entre António Patriota e Jorge Borges. O chefe da diplomacia brasileira disse à imprensa que está prevista para setembro corrente, no Uruguai, uma reunião entre os representantes dos países ribeirinhos sul-americanos e africanos, tendo em vista a reativação desse mecanismo de preservação da paz e cooperação no Atlântico Sul. "A ZOPACAS foi uma ideia surgida nos anos 90, mas há muito tempo que não reunimos todos os países ribeirinhos. O Uruguai assumiu essa responsabilidade de organizar uma reunião, que poderá ser em setembro, e esperamos que haja uma boa participação do lado africano, e do lado sul-americano", disse o ministro brasileiro. Segundo António Patriota, a América do Sul e África são zonas livres de armas de destruição em massa, e a intenção é que haja uma cooperação efetiva no sentido de preservar o Atlântico Sul da violência dos conflitos, do narcotráfico e da instabilidade. "Para que isso aconteça é muito importante que os governos, as autoridades tanto diplomáticas como militares, intercambiem os seus pontos de vistas, identifiquem desafios a serem superados, e uma próxima reunião com a participação de representantes de países sul-americanos e africanos ajudará a reativar esses mecanismos em benefício de todos os ribeirinhos", sublinhou. A Declaração da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) foi proposta oficialmente na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1986 por iniciativa do Brasil em conjunto com os demais países sul-atlânticos, estabelecendo princípios básicos de paz e segurança coletiva nessa região atlântica.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Bolama de hoje!!!

Bolama

Capital

Bolama

População

26.691 habitantes

Área

2.624 km²

Densidade

10,17 hab/km²

População est. 2004

27.959 habitantes

Mapa


Bolama é a mais próxima das Ilhas Bijagós para o continente da Guiné-Bissau, e é também o nome da principal cidade da ilha, a capital da região de Bolama. População 10.014 (2008 est).

É quase cercada por manguezais e é conhecida por suas castanhas de caju. Embora muitas vezes visitado por pessoas locais, a ilha foi aparentemente desabitada quando colonos britânicos ficou estabelecido em 1792. Após uma série de falhas, eles abandonaram a ilha em 1794, outra tentativa de colonização, em 1814, também está sendo rapidamente terminou.

O Português também alegou Bolama em 1830 e uma disputa. Em 1860, os britânicos proclamaram a ilha anexa à Serra Leoa, mas em 1870 uma comissão presidida por Ulysses S. Grant concedido Bolama a Portugal. Posteriormente, em 1879, tornou-se Bolama a primeira capital da Guiné Português e assim permaneceu até sua transferência para Bissau em 1941. Bissau foi fundada em 1687 por Portugal como uma porta fortificada e centro comercial. Esta transferência foi necessária devido à escassez de água doce em Bolama. Bolama mais tarde se tornou um ponto de hidroavião, e um acidente de hidroavião em 1931 é comemorado por uma estátua na cidade.

Italian

As casas abandonadas da antiga capital fornecer um abrigo para muitos milhares de frutos enormes morcegos comedores. Todas as noites, esses morcegos migram para o continente, escurecendo os céus.

Uma usina de processamento de frutas foi construída em Bolama logo após a independência da Guiné-Bissau, com a ajuda estrangeira holandesa. Esta planta produzida suco em lata e geléia de caju. No entanto, ele não pode se expandir e teve que encerrar suas operações, devido à escassez de água doce na ilha.

Atrações na ilha incluem praias de areia e do palácio do governador de Bolama. Ele também é designado como uma reserva da biosfera, eo governo guineense está apontando para que seja designado site da nação Património primeiro Mundial. A ponte liga a ilha à Ilha das Cobras.

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Governour's house, Bolama

por


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File:Bolama ruins.jpg


Merkel pede a PM de Israel que não ataque o Irão


A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu hoje ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que não ataque as instalações nucleares do Irão. A líder alemã defendeu que seja dada uma oportunidade para que haja uma sanção diplomática em vez de violência, noticiou
hoje o jornal 'Haaretz'. Segundo o jornal israelita, que foi citado pela AFP, Merkel terá telefonado ao chefe do Governo israelita dez dias após o início da especulação sobre um eventual ataque de Israel ao Irão. A chanceler terá mostrado a sua oposição a uma operação militar.
O jornal 'Haaretz' afirma que o telefonema se deveu à preocupação da chanceler em relação às consequências que um ataque poderia trazer para a estabilidade do Médio Oriente, mas também da União Europeia. Merkel terá ainda lembrado as sanções económicas aplicadas ao Irão e pedido que Israel desse algum tempo para estas surtirem efeito. Existem suspeitas de que o Irão estará a desenvolver armas nucleares e a usar o seu programa civil para encobrir essa atividade. Razão pela qual foram reforçadas as sanções económicas ao país e pela qual Israel poderá estar a
preparar um ataque armado. As acusações foram sempre negadas pela República
Islâmica do Irão,
Angola tem votação calma, mas eleitores criticam desorganização JOÃO FELLETENVIADO ESPECIAL DA BBC BRASIL A ANGOLA O dia em que os angolanos votaram pela terceira vez na história transcorreu como um feriado na capital do país, Luanda, que teve nesta sexta-feira ruas vazias e boa parte do comércio fechada.Nos locais de votação, porém, muitos se queixavam da organização do processo eleitoral que definirá o próximo presidente do país e a composição da Assembleia Nacional.
Em busca de um novo mandato, o presidente José Eduardo dos Santos, do MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola) e no poder há 33 anos, segue favorito na disputa.Eleições em Angola Ver em tamanho maior » Siphiwe Sibeko - 30.ago.12/Reuters AnteriorPróxima Outdoor eleitoral do partido governista Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) é visto na capital angolana, LuandaSeus principais concorrentes são Isaías Samakuva, da Unita (União Nacional Para a Independência Total de Angola), e Abel Chivukuvuku, da Casa-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral).A BBC Brasil visitou cinco escolas que abrigavam urnas eleitorais na região central de Luanda entre as 9h e as 17h.Embora não houvesse filas e o clima estivesse tranquilo, pelo menos 15 eleitores relataram dificuldades para encontrar seus locais de votação. "Já estou há duas horas de um canto a outro a procurar onde devo votar", disse Marcelina Joaquim, 36 anos. Com o filho de quatro meses adormecido às costas, ela deixou sua casa na periferia de Luanda para votar no centro da cidade, onde tirou seu título há vários anos.
Após longa espera para encontrar um candongueiro (van) que a levasse a seu destino, foi orientada por um fiscal a se dirigir a outro ponto, onde a situação se repetiu."A vontade é desistir, mas vamos em frente", disse ela à BBC Brasil.Outros, entretanto, tiveram o desejo de votar prontamente frustrado.
Um jovem que não quis se identificar disse ter sido informado por um fiscal eleitoral que só poderia votar em sua cidade natal, Lobito, 400 km ao sul de Luanda.Ele imaginava que, a exemplo do último pleito, em 2008, seria possível votar em qualquer centro eleitoral do país.No entanto, neste pleito, os eleitores foram divididos por seções eleitorais. A mudança pegou muitos angolanos desprevenidos, embora a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) tenha divulgado o novo procedimento na TV e no rádio com antecedência.
Coube a cada eleitor informar-se sobre seu local de votação pela internet ou pelo celular (via SMS). À entrada dos centros eleitorais, fiscais com tablets checavam os locais de votação de cada um. Os que não estavam registrados naquele ponto recebiam em instantes um papel impresso com o local correto.Vários, porém, disseram ter sido registrados para votar em locais muito distantes de suas casas, ou até em outras províncias (Estados).Para evitar fraudes tanto na última eleição como nesta, o dedo de quem vota é mergulhado em tinta preta.
DENÚNCIAS DA INTERNET O grupo Movimento pela Verdade Eleitoral, ligado a ativistas contrários ao governo de José Eduardo dos Santos, criou um site para que angolanos pudessem denunciar em tempo real dificuldades enfrentadas na eleição.Entre as principais queixas feitas estavam a impossibilidade de votar porque o local de voto era muito distante; a ausência de listas dos eleitores nos locais de votação, o que os impedia de votar; a presença de delegados não credenciados nos centros eleitorais; e sugestões por parte de fiscais ou delegados para que se votasse no partido do presidente, o MPLA.
Às 17h, a duas horas do fim do horário de votação, muitos angolanos pelas ruas de Luanda ainda não haviam votado."E eu vou sujar meu dedo à toa?", questionou de foma bem-humorada o mecânico Carlos Jorge, 32. "Todos já sabem quem vai ganhar; meu voto não faz diferença", justificou ele, referindo-se ao amplo favoritismo do atual presidente. "Sempre votei no M (MPLA) e vou continuar a votar até que surja algo melhor", diz o aposentado Joaquim Antunes, 63. "Esses gajos da oposição eram pupilos do Jonas Savimbi (ex-líder da Unita), com eles não se pode brincar", acrescentou.Savimbi (1934-2002) liderou a Unita durante a guerra civil que o grupo travou contra o MPLA, entre 1975 e 2002, ano de sua morte. Em Luanda, tradicional reduto do MPLA, seu nome ainda gera grande resistência e temor.
No entanto, cinco jovens entrevistados pela BBC Brasil disseram ter votado na oposição: dois na Unita e três no Casa-CE, uma dissidência do principal partido opositor.Eles citaram entre as razões para o voto o desejo de mudança no governo, ocupado pelo MPLA desde a independência angolana, em 1975.
LISTAS FECHADASN a eleição, nove partidos concorrem com listas fechadas de candidatos. O primeiro da lista do partido mais votado se tornará presidente, e a proporção dos votos determinará a composição da Assembleia Nacional.Encabeçando a lista do MPLA, Dos Santos terá a chance de ser eleito pela primeira vez, já que no único pleito presidencial do país, em 1992, a disputa foi suspensa antes de sua conclusão.
Até a última quinta-feira, a Unita vinha pedindo o adiamento da votação. O presidente da sigla, Isaías Samakuva, afirmou que a organização do pleito não havia sido transparente e que temia uma fraude. Ele também disse que a Casa Militar da Presidência da República estaria inflitrada no órgão eleitoral."Caso as eleições não fossem adiadas", afirmou Samakuva, "a Unita não poderia ser responsabilizada" pelo que viesse a acontecer.A comissão eleitoral, no entanto, rejeitou o pedido e afirmou que as queixas de Samakuva eram "infundadas".
Nesta sexta-feira, Samakuva votou, mas disse que poderá buscar a anulação da eleição nos tribunais."Ninguém me garante que o resultado que saia daí seja aquele que corresponde à vontade dos eleitores", afirmou.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Governo sem Responsabilidade com seus concidadãos

Direitos humanos são os direitos fundamentais da pessoa humana, enunciados historicamente a partir do progressivo reconhecimento, pelas legislações nacionais e normas internacionais, da inerente dignidade de todo indivíduo, independentemente de raça, sexo, idade ou nacionalidade. A consagração de tais direitos constitui um traço marcante do processo civilizatório, e sua efetiva implementação, um indicador seguro do nível de desenvolvimento humano atingido por um povo ou nação.Os direitos humanos são normalmente visualizados sobre duplo aspecto: por um lado, constituem restrições ao poder do Estado , e por outro, condições mínimas para uma existência digna asseguradas a todo indivíduo.

37 Crianças da Guiné-Bissau estão na Costa de Marfim sem possibilidade de regressar a casa

Trinta e sete crianças Guineenses que viajaram para a Costa de Marfim no intuito de participar num torneio de futebol que terminou há mais de duas semanas ficaram impossibilitadas de regressar a casa, segundo informou Roberto Metcha, familiar de um dos jovens e líder de uma comissão criada para trazer os menores de volta. De acordo com esta fonte, os jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos foram levados para Abidjan por um agente desportivo que seria dono de uma escola de futebol para crianças em Bissau. Roberto Metcha indica que esse agente desportivo reclamou aos pais desses menores o pagamento de cerca de 534 Euros para custear o transporte, alimentação e estadia dos jovens na Costa de Marfim, mas que as crianças não só acabaram por viajar de carro até ao seu destino como também o referido agente alega já não ter dinheiro suficiente para custear o seu regresso a casa. Ainda segundo este familiar, embora alguns desses menores tenham recebido dinheiro dos seus pais para permanecerem no hotel, outros estão a passar dificuldades. O caso destes jovens foi entretanto remetido para a Secretaria Guineense de Estado da Juventude, Cultura e Desporto, o cepticismo sendo a nota dominante expressada pelo Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos. Ao realçar que este não é um caso inédito no seu país, Luís Vaz Martins considera que há falta de acções concretas em prol do respeito dos direitos das crianças na Guiné-Bissau.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Problemas

Acredito eu que o presidente anti-democrático de um "Governo de traição Nacional" assalto ao poder, só pode ser traição mesmo!!! não transição indicado pela CDEOA tem pouca autoridade e ele será apenas um presidente na superfície sem qualquer profunidade de poder a sua autoridade como presidente seria muito circunscritas pelos militares. O POVO de Guiné Bissau já sofreu bastante pois, a política precisa ser levada a séria, olha só palhaçada quando eu falo de traição estou falando do povo... estou falando de "Caso 17 de Outubro", estou falando do Caso de 7 de Junho, quantas pessoas que perderam vidas nesses casos... acho que toda a família guineense se sentiu traído pelo menos eu!!! não gostei do Discurso desses governantes são muitos hipócritas, no que toca a justiça é claro que a, Justiça tem por missão garantir e promover a cidadania, a justiça e a segurança pública, através de uma ação conjunta entre o Estado e os seus cidadãos, vejam um trecho da entrevista da RFI ao PM do "Governo de Traição"
RFI – Um dos grandes dosséis que gere é a justiça, quais são as vossas omissões neste domínio?
RDB - A justiça sempre foi um problema na Guiné-Bissau. Houve muitos casos e nenhum com resultados concretos em termos da justiça. O assassinato do presidente da república, o assassinato do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, o assassinato do candidato às eleições e o assassinato do deputado, mas nada foi feito a nível da justiça. Não quiseram dar meios à justiça para que funcionasse. Por isso o meu governo se empenhou em criar mecanismos para facilitar o funcionamento da justiça porque sem ela nada se poderá fazer neste país. Na Guiné-Bissau assassina-se um chefe de Estado nada acontece e a Comunidade Internacional mantém-se tranqüila. Penso que é preciso rever isso. É preciso uma mudança de atitude. "prioridade né"!!!
Bom a minha pergunta é seguinte, os de Caso de 17 de Outubro e 7 de Junho respectivamente não merecem a justiça? Claro que tudo mundo merece a justiça mas, para que a justiça funcione num País como a Guiné Bissau é preciso de estabilidade segurança política e econômica.
Portanto para que o País tem estabilidade segurança política e econômica devemos quebrar essa paradigma ideológico de que só golpe de estado que pode resolver os nossos problemas, entendam porque que as grandes mídias não dão notoriedade aos nossos problemas? Será que estamos isolados do mundo? Ou é por conta de interesse econômica?
Eu não sou contra "Joaquim ou Antonio" mas sim, sou a favor de dialogo numa sociedade justa e igualitária.

sábado, 21 de julho de 2012

Países da CPLP exigem normalidade constitucional na Guiné-Bissau
Jacinto Bai Bai / Murade Abdul 20 Jul, 2012, 21:03
Os países de Língua Portuguesa exigem o regresso da normalidade constitucional à Guiné-Bissau após o golpe de Estado. A exigência ficou inscrita na declaração final da Conferência da CPLP que se realizou em Moçambique..Corrigir.Leia-me.Imprimir.Enviar.Partilhar.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Anotações do Repórter: Egito Volta ao Tahrir


CAIRO - início do ano passado, as imagens poderosas de milhões de inundações egípcios Tahrir Square se tornou um símbolo adotado pelo mundo como o marco zero de árabe autodeterminação.

Claro, a Tunísia foi a primeira revolução da Primavera árabe para depor um ditador. Bahrein, Iêmen e Síria tiveram seus levantamentos próprios, ainda em grande parte resolvidos.

Mas o Egito Tahrir Square foi vista como o ícone. Para muitos, representou e continua a representar a essência de um impasse do-ou-morre entre as pessoas e seus líderes não desejados.

No caso do Egito, em grande parte manifestações pacíficas alimentados por Facebook, Twitter e cobertura da mídia internacional levou à expulsão de strongarm presidente Hosni Mubarak. O vácuo resultante levou ao poder um conselho militar promete uma restauração rápida do regime civil. Isso foi há 16 meses e 16 meses as pessoas estavam doentes. Tahrir, também, o símbolo do idealismo que já mobilizou uma nação inteira, foi relativamente tranquila. Protestos contra o ritmo lento de transição eram pequenos. O nível de apatia política parecia ser palpável crescimento.

Mas tudo isso parece estar mudando novamente.
Para defensores da Morsi, Tahrir foi o palco para a celebração primeira vitória presidencial para um irmão muçulmano que esperam subir mais alto cargo da terra. Mas muitos visualizar estas celebrações como prematura na melhor das hipóteses.

Morsi, se realmente vitoriosa, foi despojado da maior parte dos poderes do SCAF. Além disso, Shafiq não admitiu a corrida. Com eventos de mudança em um ritmo rápido, uma mentalidade tem desenvolvido para "celebrar enquanto você pode" porque as regras podem mudar novamente.

De fato, embora abranja esta história no Cairo nos últimos seis dias, Tahrir parecia um verde comum, qualquer grupo político pode alugar gratuitamente.

O graffiti em torno da praça, também, pintou um retrato perturbador. Símbolos de Janeiro mártires 25 e anti-Mubarak slogans de primeiros dias da revolução foram substituídas por mais cínicos murais da SCAF puxam as cordas de esqueletos dançantes.

"Eu não acho que as pessoas calculou mal as intenções do SCAF", disse Ashraf Khalil, autor de Libertação Square, conta uma jornalista de 25 de Janeiro revolução. "Eles julgaram mal a verdadeira força do estabelecimento aqui e como rapidamente as coisas podem mudar."

Khalil disse que é possível que, mesmo durante ápice da revolução 25 de janeiro e os meses que se seguiram, o Egito permaneceu como rebelde como sempre, mas o foco sobre Mubarak oculta as linhas de falha.

"Eu acho que essa fragmentação que estamos vendo pode ser uma indicação da sociedade egípcia real. Quando um Mubarak é removido, todas essas linhas de falha vir para a frente. E não precisa ser necessariamente uma coisa ruim. Se qualquer coisa, ele teria sido mais saudável, se a forma como esta eleição presidencial ia estava trabalhando em algumas dessas novas linhas de fractura. Em vez disso, estamos revertendo para as linhas de falhas antigas. Estamos revertendo para o estabelecimento de segurança contra Irmandade Muçulmana. É a incapacidade de superar essas coisas, essas redes antigas. "

A existência de Mubarak ea pressão por sua saída foi o ponto focal de Tahrir em 2011. Ele impulsionou centenas de milhares de pessoas para levar para a praça. Mas Mubarak era apenas a figura de um estabelecimento entrincheirado militar liderado pelo SCAF. Egípcios, dizem alguns, parece ser despertar para o fato agora.

Hoje à noite, no meu sétimo dia, muitos egípcios estão retornando para o lugar que os uniu no ano passado. Como desta escrita, cerca de 70.000 pessoas desceram na Tahrir. Eles representam a liberdade da Irmandade Muçulmana e Justiça partido, o conservador An-Nour partido, a Coalizão da Juventude Revolucionária eo Movimento 06 de abril. Eles estão indignados, ensurdecedor e unificada.

Talvez isso levou algum tempo para os egípcios para perceber o que a imprensa internacional já havia avaliado - que tinham testemunhado um golpe militar suave e estavam sendo enganados fora da democracia que eles tanto lutaram para.

Se esta noite é qualquer indicação, o Egito não vai discretamente ...