Índice
1.INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------1
2.INTRODUÇÃO DE RÁDIO E TELEVISÃO DE GUINÉ-BISSAU-------2
3.CONCLUSÃO------------------------------------
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RESUMO: Este artigo é resultado de uma discussão da disciplina de
sociologia contemporânea da matéria “novos meios e novos desafios” sobre os
novos meios de comunicação Guineense, aproveitando para agradecer a minha
professora Heloisa Pait, que disponibilizou 50 Reais, para a compra de cartões
telefônica africard, para a entrevista dessa pesquisa. Eu fiz alguns
questionários, entrevistando varias pessoa da Guiné-Bissau via telefone, pois a
comunicação deve constituir-se como um direito humano. A luta pela efetivação
desse direito é ancestral e intensificou-se nos últimos anos, sobretudo nas
duas últimas décadas, nomeadamente com o advento das Novas Tecnologias de
Informação e Comunicação que permitiram a difusão de mensagens em tempo real
junto de públicos cada vez mais numerosos e distantes.
1) INTRODUÇÃO: Este artigo pretende ser uma
síntese de uma pesquisa individual, debatida coletivamente sobre os novos meios
de comunicação Guineense, apontando seu objeto de estudo, a Rádio e Televisão
que são os primeiros novos meios de comunicação naquele país, sendo que a
população é construída por mais de 20 etnias estruturais sociais e costumes
diferentes.
O meu objetivo neste artigo é o de estudar os
novos meios de comunicação Guineense e tentarei mostrar o fluxo da informação
num país com mais de 20 etnias estruturais e costumes diferentes, foi assim um
importante interesse nesse tema.
Podemos entender o impacto social do
desenvolvimento das novas redes de comunicação e de fluxo da informação, se
pusermos de lado a idéia intuitivamente plausível de que os meios de
comunicação servem para transmitir informação e conteúdo simbólico cujas
relações com os outros permanecem fundamentalmente inalteradas. Thompson (1986,
p.13), as Rádios de difusão nacional e Televisão da Guiné-Bissau tem objetivo
hoje de auxílio de emergência, e de auxílio ao desenvolvimento como meios de
comunicação privilegiados, em resultado não apenas da sua proximidade das
audiências como também pela influência exercida a nível nacional pelos seus
radialistas, distribuídos pela todo região do país , e cuja função varia desde
a extensão do sistema educativo à difusão das campanhas de saúde pública, da
aprendizagem contínua técnica ou social à própria coesão étnico social, ao
desenvolvimento da participação democrática e ao reforço da cidadania, partindo
dessa idéia buscaremos entender aqui, donde e de que maneira começou a
experiências desses meios de comunicação lembrando do Adorno.
As primeiras experiências com telégrafo
eletromagnético foram realizadas a partir de 1830 nos Estados Unidos,
Inglaterra e Alemanha, e os primeiros sistemas de telegráficos viáveis foram
estabelecidos a partir de 1840. A transmissão eletromagnético foi adaptada com
êxito para transmitir a fala nos anos seguintes a 1870, pavimentação o caminho
para desenvolvimento dos sistemas de telefonia em escala comercial. Durante a
última década do século XIX Marconi e os outros começaram a testar a
transmissão de sinais através de ondas eletromagnéticas, dispensando o uso de
fios. Em 1898 Marconi transmitiu sinais a uma distância de 23 km sobre o mar,
em 1899 transmitiu sinais através do canal mancha. A tecnologia de transmissão
de fala por ondas eletromagnéticos foi desenvolvidas durante a primeira década
do século XX por Fessenden e outros. Depois da I Guerra Mundial, Westinghouse
nos Estados Unidos e Marconi na Inglaterra começaram as primeiras experiências
com transmissões radiofônicas, isto é, a transmissão de mensagens por ondas
eletromagnéticos para uma indeterminada e potencialmente vasta audiência. O
subsequente desenvolvimentos dos sistemas de transmissão radiofônica – o rádio
a partir de 1 920 e a televisão a partir dos anos 40 – foi rápido e universal.
Para entender essa perspectivas é necessário
compreender que esses meios de comunicação tem por objetivo fundamental a
facilitação ao acesso a informação, educação, das comunidades e contribuindo
assim para o reforço a Cidadania.
Observa-se que o rádio na Guiné-Bissau têm
propostas editoriais para todos os gostos, algumas optam pela informação
(mensagens de nascimento ou falecimento, de organização de cerimônias
tradicionais ou religiosas, para solicitar a vinda de um parente, para anunciar
viagens ou para convocar reuniões); outras preferem a cultura, contam-se
histórias de vida, recordações da juventude, anedotas, pedem-se conselhos,
algumas poucas afirmam-se pela sensibilização sobre temas fundamentais relativa
à cidadania. Assim acontece também com a (TGB), que tem por seu objetivo transmitir
o jornal das 9hrs da noite, e aproveitando para anunciar alguns acontecimentos
que marcaram o dia, uma outra objetivo tem haver com a transmissão de grandes
eventos midiáticos do país, sobre debates nas campanhas eleitorais para
concorrência à presidência da República.
2) A Introdução de Rádio e Televisão na
Guiné-Bissau
A Guiné Bissau tem sofrido vários problemas
desde dos tempos remotos entres os quais o de uma política educativa colonial
restritiva e tardia. Com efeitos o primeiro estabelecimento de ensino
secundário só foi feito em 1958, a primeira editora pública, a Editora Nimbo,
só apareceu depois da independência em 1987, tendo tido uma pouca duração,
fechando alguns anos depois. A estes problemas remotos, associam-se outras mais
recentes que têm a ver com o pouco ou quase nenhum apoio que as autoridades do
país têm prestado à promoção da cultura nacional em geral e a literatura, e a
comunicação em particular.
Para entender a introdução desses novos meios de
comunicação, fiz questão de fazer a entrevista por via telefone, entrevistando
o cidadão Mamado Mane. Segundo ele, antes da introdução dos novos meios de
comunicação na Guiné-Bissau, a comunicação era por via tradicional, através de
gestos, sinais, sons de tambores, e de “bombolom” (instrumento de comunicação),
com o tempo, alguns anos depois surgiu a comunicação por via de cartas através
dos correios.
Passado alguns anos, depois de 1989, chegou a
comunicação de massa, o rádio e televisão, e que mudou as consciências das
pessoas na época através da imagens de televisão. Falando nisso, me lembro
muito bem quando eu era menor de idade, nós não tínhamos Televisão, saia á
noite quase a distância de um (km) só pra assistir Televisão na casa do
vizinho, vendo aquelas imagens das pessoas do outro lado do mundo para mim era
uma novidade, coisa de admiração.
Segundo Flaviano Monteiro, esses novos meios de
comunicação mudaram muita coisa na vida dos guineenses, a própria redução da
distância e particularmente a mudança na mentalidade das comunidades e da
população em geral, ao qual que tem direito a informação, cultura e educação. E
opinião das pessoas foi bastante positivas na medidas em que esses meios se
tornou a comunicação mais rápido e viável.
Com o advento das sociedades modernas, vimos uma
transformação cultural sistemática que começou a ganhar um perfil mais preciso,
em virtude de uma série de inovação técnica associada á invenção da impressão
originalmente desenvolvida por Gutenberg e, consequentemente, á codificação
elétrica da informação, formas simbólicas começaram a ser produzidas e
reproduzidas.
Além disso, os novos meios de comunicação criam
novas formas de ação e de interação e novos tipos de relacionamento sociais -
formas que são bastante diferentes das que tinham prevalecido durante a maior
parte da história humana. (Tompson, p. 77).
Conclusões
Conclui-se que objetivo é de estudar os meios de
comunicação Guineense, e que o desenvolvimento desses meios de comunicação
estão criando novo cenário técnicos em que a informação e conteúdo simbólico
podem se converter rapidamente e com relativa facilidade em diferentes formas,
a grande importância que esses meios trouxe no mundo é a redução da distância
de acordo com a idéia de um dos entrevistado percebemos que os novos meios se
tornou a comunicação mais rápido e viável.
Referências
Thompson,john B. uma teoria social da midia
Adorno, Theodor W. e Horkheimer,Max. Dialética
de esclarecimento
PARALTA, BERNARDO
FORMANDO EM CIÊNCIAS DE
INFORMAÇÃO UNESP, MARILIA